Script = https://s1.trrsf.com/update-1749766507/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Nomofobia: medo irracional de ficar sem o celular pode ser um alerta 2m6113

Especialistas alertam para os impactos do uso excessivo de telas na saúde mental; entenda 3r73c

10 jun 2025 - 14h05
Compartilhar
Exibir comentários

O hábito de checar o celular constantemente já faz parte da rotina de milhões de pessoas. No entanto, especialistas em saúde mental alertam para os riscos desse comportamento. Um deles é a nomofobia - o medo irracional de ficar sem o aparelho celular.  43o35

Estudos mostram aumento da ansiedade relacionada ao celular e seu uso abusivo; entenda o que é a nomofobia
Estudos mostram aumento da ansiedade relacionada ao celular e seu uso abusivo; entenda o que é a nomofobia
Foto: Reprodução: Canva/BraunS / Bons Fluidos

A nomofobia é um termo que surgiu da expressão em inglês "no-mobile-phone-phobia", e refere-se à angústia de ficar sem o aparelho ou fora da internet. Dentre os sintomas observados, estão o distúrbio do sono, cefaleias, dores no pescoço e mãos, além de sobrecarga cognitiva e dificuldade de concentração. Basicamente, os efeitos mentais são os mesmos que outras formas de ansiedade.

Hábito perigoso 2j403y

Segundo pesquisa da Global Mobile Consumer Survey, da Deloitte, 96% dos brasileiros olham o celular pelo menos uma vez por hora. Além disso, 43% afirmam sentir ansiedade quando estão longe do aparelho. Já dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontam que crianças am, em média, mais de 5 horas diárias diante das telas. Isso ultraa, e muito, as duas horas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a faixa etária entre 5 e 17 anos.

O uso desenfreado de telas pode ser perigoso por alguns motivos. Quando muito exposta ao aparelho celular, a pessoa pode acabar desenvolvendo irritabilidade, dificuldade para dormir, queda no rendimento nos estudos ou no trabalho, além de isolamento social e ansiedade. "A hiperconectividade interfere diretamente na habilidade de se frustrar, refletir sobre as coisas e esperar, impactando diretamente nos principais comportamentos humanos. A diferença é notória, principalmente em crianças", disse o psicólogo Rafael Pierini, em entrevista ao portal Alto Astral.

Vício entre jovens 4w7h

Adolescentes e universitários também têm sido fortemente afetados por essa questão. Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostrou que 71% dos estudantes avaliados apresentaram algum grau de dependência do smartphone. Dentre eles, 20% relataram sintomas compatíveis com transtornos de ansiedade.

"A atual geração de jovens cresceu ligado diretamente a tela e a conectividade. Ter o hábito de pensar offline gera uma sensação de vazio, pois essas informações não chegam instantaneamente como habituado. A alta taxa de comparação que as redes sociais proporcionam são fatores preponderantes para gatilhos emocionais importantes", explicou Pierini.

Alternativas e prevenção 2d5k57

Com o Brasil ocupando a terceira posição entre os países que mais usam redes sociais - ficando para trás apenas da Índia e da Indonésia - segundo dados da Comscore de 2023, o debate sobre os efeitos do uso contínuo de telas se torna cada vez mais necessário. Entre os jovens, a questão se torna ainda mais importante.

De acordo com especialistas, inserir atividades fora do ambiente digital - como ler, ouvir música e conversar, por exemplo - são formas de restaurar o equilíbrio mental. Afinal, viver fora das telas é essencial para a potencialização de pontos fortes e desenvolvimento cognitivo dos seres humanos. Nos casos mais severos, a terapia pode ser essencial para reestabelecer uma relação saudável com a tecnologia.

Bons Fluidos
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade