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Rússia anuncia ofensiva inédita na região ucraniana de Dnipro e a tomada de uma nova aldeia 286ir

O exército russo anunciou no domingo (8) a condução de uma ofensiva na região ucraniana de Dnipropetrovsk (também conhecida como Dnipro), na fronteira com as regiões de Donetsk e Zaporozhye, que já estão parcialmente sob controle russo. Esta foi a primeira vez em mais de três anos de conflito que a Rússia ataca a região, em um momento em que as negociações de paz estão estagnadas. 1s1f2v

8 jun 2025 - 14h14
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O exército russo anunciou no domingo (8) a condução de uma ofensiva na região ucraniana de Dnipropetrovsk (também conhecida como Dnipro), na fronteira com as regiões de Donetsk e Zaporozhye, que já estão parcialmente sob controle russo. Esta foi a primeira vez em mais de três anos de conflito que a Rússia ataca a região, em um momento em que as negociações de paz estão estagnadas. 1s1f2v

Ffoto divulgada pela istração Militar Regional de Dnipropetrovsk mostra danos causados ​​por um ataque russo a uma área residencial em Dnipro, Ucrânia, em 19 de abril de 2024.
Ffoto divulgada pela istração Militar Regional de Dnipropetrovsk mostra danos causados ​​por um ataque russo a uma área residencial em Dnipro, Ucrânia, em 19 de abril de 2024.
Foto: AP / RFI

Até o momento, apenas o Comando das Forças de Defesa do Sul da Ucrânia reagiu, afirmando que "o inimigo não abandonou suas intenções de entrar na região de Dnipropetrovsk", no centro-leste, e que os soldados ucranianos "estão mantendo seu setor da frente".

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, unidades da 90ª Divisão Blindada alcançaram a fronteira oeste da República Popular de Donetsk e agora estão avançando para a região de Dnipro. Esse avanço, não confirmado pela Ucrânia, ocorre após a captura de cidades próximas, como Velyka Novosilka, na região de Donetsk, localizada a cerca de 20 quilômetros da fronteira com Dnipro.

Mais cedo, autoridades da região relataram uma morte em um bombardeio russo em Mezhova, cidade localizada a 13 quilômetros da região de Donetsk.

A ofensiva é vista como um revés simbólico e estratégico para Kiev, que carece de recursos humanos e materiais para conter eficazmente o avanço russo.

Antes da invasão russa em fevereiro de 2022, a região abrigava três milhões de pessoas, incluindo um milhão na capital regional, Dnipro. Este importante centro istrativo e industrial se tornou um refúgio para muitos ucranianos que fogem dos conflitos nas regiões orientais de Donetsk e Luhansk, que acontecem desde 2014. Em novembro de 2024, a Rússia disparou seu míssil experimental de alcance intermediário Oreshnik contra Dnipro pela primeira vez, alegando ter atingido um local industrial militar.

Nova aldeia capturada 6f2z6z

Moscou também anunciou no domingo a captura de Zaria, uma vila na região de Donetsk.

Este avanço das tropas russas também pode ter valor estratégico em terra, em meio a discussões diplomáticas promovidas por Washington para resolver o conflito, que até agora não produziram resultados.

"Qualquer um que se recuse a reconhecer as realidades da guerra durante as negociações será confrontado com novas realidades em campo. Nossas forças armadas lançaram uma ofensiva na região de Dnipropetrovsk", disse o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, atualmente o segundo em comando do Conselho de Segurança, no Telegram.

Troca de Prisioneiros na próxima semana 5t3y42

O anúncio deste avanço ocorre enquanto Moscou e Kiev se acusam mutuamente de interromper uma troca de prisioneiros e soldados mortos, inicialmente programada para este fim de semana. Ela finalmente ocorrerá "na próxima semana. Tudo está indo conforme o planejado", disse o chefe da inteligência militar ucraniana, Kyrylo Budanov, acusando Moscou de "jogo de informações desleal".

Os militares russos reiteraram no domingo que estavam "prontos para devolver mais de 6 mil corpos" de soldados ucranianos, alegando ter transferido 1.212 restos mortais e se preparando para entregar outros na fronteira russo-ucraniana, na região de Bryansk. Essa troca, se ocorrer, será o único resultado concreto das negociações diretas realizadas no início desta semana.

A ofensiva em território mais a oeste, regularmente alvo de drones, mísseis e artilharia russos, mas poupada de combate direto, coincide com as negociações de cessar-fogo lideradas pelos EUA. As negociações estão em um ime neste momento, com ambos os lados se acusando mutuamente de sabotagem.

Renault chamada para produzir drones na Ucrânia 23kh

A montadora sa Renault anunciou no domingo que foi contatada pelo Ministério da Defesa sobre a possibilidade de se estabelecer na Ucrânia para produzir drones para os exércitos ucraniano e francês, mas ainda não tomou "nenhuma decisão".

"Fomos contatados pelo Ministério das Forças Armadas. Houve discussões, mas nenhuma decisão foi tomada neste momento, pois aguardamos esclarecimentos sobre este projeto por parte do ministério", disse a montadora sa.

De acordo com a info, que não forneceu detalhes sobre suas fontes, a Renault e uma empresa de pequeno a médio porte sa do setor de defesa planejam abrir linhas de produção localizadas "a algumas dezenas ou centenas de quilômetros da frente de batalha" na Ucrânia.

Esta informação surge dois dias após uma declaração do Ministro da Defesa, Sébastien Lecornu, anunciando "uma parceria completamente inédita, (...) para equipar linhas de produção na Ucrânia, tornando-as capazes de produzir drones".

A Ucrânia pretende usar mais de 4,5 milhões de drones até 2025, que são responsáveis por 70% da destruição de equipamentos inimigos nas linhas de frente. O exército francês, que possui vários milhares de drones, busca se atualizar nessa área.

(RFI com agências)

RFI A RFI é uma rádio sa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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