Egonu: "Todos querem nos vencer" 3v4s4o
Paola Egonu, uma estrela do vôlei mundial, tem um fã-clube particular no Brasil. Até agora, nas três primeiras partidas da Liga das Nações feminina de vôlei, no Rio de Janeiro, a italiana contou com o apoio da torcida, com diversas demonstrações de carinho, a deixando praticamente em casa. Neste domingo (8/6) o cenário muda. No confronto com a Seleção Brasileira, a partir das 10h, a iração de mais de 10 mil torcedores será deixada de lado, ao menos enquanto a bola estiver no ar. p415j
Melhor jogadora da Olimpíada de Paris, no ano ado, ela entende o cenário. E sabe que carregar o status de atual campeã da VNL e medalhista olímpica de ouro coloca um alvo na costas das italianas.
- Os outros querem nos vencer agora, mas vou ser honesta. Mesmo antes das Olimpíadas, todas as seleções nos enfrentaram com a faca entre os dentes. Uma atitude que sempre nos deu motivação e prazer porque isso nos estimulou a dar sempre o nosso melhor. Mas repito, contra a Itália, além das importantes medalhas conquistadas, todos sempre deram tudo. Estamos acostumadas com essa situação e estaremos preparadas - comentou.
Na etapa brasileira da VNL, o brilho de Egonu ainda não foi aquele que o vôleifã está acostumado. E ela ainda deu um susto, ao ser flagrada com dificuldades para caminhar após um treinamento. Sofreu uma queda de pressão por conta do calor e acabou sendo poupada no duelo com a Alemanha. Retornou contra a Coreia do Sul, no dia seguinte, e hoje estará à disposição de Julio Velasco para encarar o Brasil.
Segundo ela, por ser a primeira semana de disputas da temporada de seleções, o nível ainda está longe do ideal.
- Esta partida contra o Brasil na minha opinião é muito importante. Até agora enfrentamos equipes de diferentes níveis. Digamos que agora com o Brasil vamos entender onde estamos no final dessa primeira fase de trabalho juntas. Estamos apenas no início da temporada, com cerca de dez dias de trabalho e ainda há uma situação física a melhorar porque é impossível já estarmos a 100%. Além disso, há a mudança de hábitos do clube para a seleção a ser considerada, o que sempre leva algumas semanas para adaptação. Dito isto, jogamos juntas há anos e acho que estamos perto de nos acostumar de uma vez por todas.